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Associação de companhias estrangeiras fortalece mercado brasileiro .

Fonte: CQCS - Jorge Clapp

O mercado de seguros brasileiro ficará ainda mais forte com a criação de uma nova entidade. Trata-se da Associação Brasileira das Companhias de Seguros Internacionais, que chega para agregar valor e força ao trabalho já executado por outras instituições que representam o setor, tais como CNSeg, FenSeg, FenaSáude, FenaPrevi e FenaCap.

“Não é uma briga com outras entidades. O nosso objetivo é representar os interesses das seguradoras internacionais. Queremos ter uma atuação mais pró-ativa, defender os interesses de nossas associadas junto aos órgãos governamentais, defender a livre iniciativa e brigar contra a reserva de mercado", explicou o primeiro presidente da nova entidade, João Francisco Borges da Costa, que também preside a HDI no Brasil, em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Ele lembrou que, informalmente, essa entidade já existia “há mais de vinte anos”, sendo conhecida como o "Grupo do Sotaque". Essa instituição informal realizava esporadicamente encontros para discutir temas de interesses das seguradoras estrangeiras.

Mas, com o expressivo crescimento da presença dos grupos internacionais no mercado brasileiro, principalmente nos últimos cinco anos, surgiu a necessidade de se formalizar uma entidade representativa desse segmento.

A primeira “grande batalha” da entidade é referente à proibição de repasse a empresas de um mesmo grupo no exterior mais que 20% do risco em operações de resseguro, o que afeta diretamente as companhias estrangeiras.

Segundo João Francisco Borges, a medida, em vigor desde 31 de março, "causou desconforto para as companhias estrangeiras, é discriminatória e pode encarecer o preço final do seguro”.

Além disso, essa nova regra começa a vigorar em um momento já complicado para o mercado internacional, abalado pelos prejuízos com a catástrofe no Japão e os preços em alta. "Aceitamos a reserva de mercado de 40% (também imposta por resoluções do CNSP), mas não aceitamos o limite de 20%.", observou Borges.

Segundo ele, a nova entidade já conta com 21 empresas associadas, das 25 estrangeiras presentes no mercado local.

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