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Preço de seguro de carro pode cair até 20% a partir de julho

Fonte: Extra Online

Os preços dos seguros de automóveis na cidade do Rio podem cair até 20%, a partir de julho. De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro (Sincor-RJ), Henrique Brandão, a redução será proposta em uma reunião marcada para a próxima semana com representantes das seguradoras.

— Em áreas onde há Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), vamos pedir uma redução de 15% a 20%. Já nas localidades sem UPPs, vamos tentar uma queda entre 8% e 10%. Os índices de roubos e furtos de veículos estão caindo, mas os preços ainda não baixaram o suficiente — afirmou Brandão.

Enquanto uma possível nova redução não vem, os motoristas comemoram o fato de os preços do seguro já terem baixado em relação ao ano passado, mas afirmam que o custo para proteger o veículo de roubos e acidentes ainda é alto. A maior parte das reclamações vem de quem mora na região da Vila da Penha, onde é cobrado um dos seguros mais caros da cidade. O endereço residencial do proprietário é um dos critérios usados pelas seguradoras para determinar o preço.

— O valor do meu seguro caiu, mas acho que ainda poderia ser menor — disse a motorista de transporte escolar Viviane Teixeira, de 35 anos.

Quem mora em outros bairros chega a achar o seguro tão caro que desiste até de fazer. É o caso do comerciante Fernando Fernandes, de 25 anos. Morador de Madureira, ele diz estar há dois anos sem fazer o seguro de seu veículo.

— Sei que é perigoso, mas até já me acostumei, apesar de Madureira ser um bairro perigoso — afirmou.

A grande diferença entre os índices de roubos de veículos nas zonas Norte e Sul da cidade pode ser, em parte, explicada pelo volume de policiamento nas duas regiões. A reportagem do EXTRA passou a tarde na Vila da Penha e em Ipanema. No primeiro bairro, encontrou apenas duas viaturas da PM e um policial a pé. No outro, havia quatro carros com um total de dez policiais, além de outros dois numa cabine, um numa moto na praia e dois a pé. Também protegiam o bairro quatro guardas municipais, sendo dois deles numa viatura.

Estima-se que, no 41º BPM (Irajá), cerca de 400 policiais cuidem da segurança de 455 mil habitantes da região, um para cada grupo de 1.137 pessoas. Essa relação no 23º BPM (Leblon) é de 855 homens para 230.400 mil habitantes, um para cada grupo de 269 pessoas.

O bancário Fábio Assis, de 33 anos, mora em Ipanema e concorda com a diferença de preços entre os bairros, mas diz que o policiamento deveria ser igual em toda a cidade:

— As seguradoras são empresas e têm que calcular com base nos números, mas é um absurdo ter diferença de segurança. O policiamento tem que ser igual.

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