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Seguro Pirata - Quase 30 condenações

Fonte: CQCS - Jorge Clapp

A Susep já instaurou processos e julgou 33 casos de representações ou denúncias contra associações de classes, cooperativas ou entidades que comercializam a chamada “proteção veicular”.

Desse total, 29 foram considerados procedentes ou subsistentes, sendo aplicadas multas de até R$ 72,8 milhões, como no processo envolvendo uma associação de caminhoneiros de Minas Gerais, julgado em julho do ano passado.

A autarquia depende de denúncias ou representações de consumidores ou corretores para poder agir e, se for o caso, enviar o caso para o Ministério Público.

A atividade exercida por essas associações e cooperativas cresce tanto que já há até uma entidade defendendo o segmento. Em matéria publicada nesta quarta-feira no jornal Extra, das Organizações Globo, a Confederação Nacional das Associações de Benefícios Mútuos (Conabem) informou que o preço médio cobrado pelas aquelas associações para fornecerem a “proteção veicular” é de R$ 80,00, “desde que não tenha havido sinistros no grupo em que o motorista estiver”.

A reportagem compara seguro com proteção veicular e é claramente simpática a esse último setor. É revelado, inclusive, que o deputado estadual Pedro Fernandes (PMDB), do Rio de Janeiro, teria entrado com uma representação no Ministério Público pedindo uma investigação sobre “a prática de discriminação por parte das seguradoras”. De acordo com a reportagem, apesar da queda nos índices, os preços não estariam caindo como deveriam, no Rio.

O jornal Extra conclui que “os altos preços dos seguros de carros em algumas regiões da cidade (do Rio de Janeiro) estão levando diversos motoristas a buscar caminhos alternativos para manter seus veículos protegidos contra roubos e acidentes sem gastar tanto”. A diferença entre os valores das apólices entre as seguradoras pode chegar a 210%, variando apenas o bairro em que o proprietário mora, segundo o autor da matéria.

No caso das associações que vendem “proteção veicular”, os motoristas são incluídos nos grupos de acordo com o valor de mercado do carro. Essas associações costumam dividir os veículos por faixas de R$ 10 mil. No caso de sinistro, quanto mais caro o carro for, maior será o valor do rateio.

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