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Fonte: Revista Cobertura

Swiss Re traz a telessubscrição para o mercado brasileiro de Vida
Por Karin Fuchs
Em evento realizado pelo Clube Vida em Grupo de São Paulo (CVG-SP), no final de março, a Swiss Re apresentou a telessubscrição para o mercado de Vida. Reunindo o sistema Magnum, já utilizado pela resseguradora, e a Advance Medical, provedor de serviços médicos, especializado em tele-entrevistas com uma equipe de médicos e enfermeiras, a telessubscrição é um recurso oferecido às seguradoras, que traz como vantagens mais eficiência e simplificação na elaboração da apólice, maiores índices de aceitação, além de evitar fraudes.

Na prática, ela é muito fácil de ser utilizada. No término do preenchimento da proposta de seguro, o proponente faz uma entrevista com o subscritor da Advance Medical retratando o seu histórico de saúde e hábitos. Na sequência, a aprovação e o valor do prêmio são fornecidos ao corretor. O processo, que a princípio pode parecer mais moroso do que a subscrição tradicional, traz ganhos significativos, inclusive para o corretor.

“Pela telessubscrição, a apólice fica mais detalhada, o processo de subscrição é mais eficiente, o que permite preços menores. Para se ter uma ideia, a velocidade de aceitação das apólices nas companhias as quais estamos trabalhando é de trinta minutos. Além disso, o intermediário (corretor) se dedica somente à venda e a parte de perguntas médicas fica a cargo de uma equipe especializada”, explica Hernán Fatone, diretor de Subscrição de Vida e Saúde da Swiss Re para a América Latina.

Aceitação

De acordo com Fatone, a aceitação das apólices de seguro de Vida no Brasil era muito baixa, em comparação aos mercados mais desenvolvidos. Isso porque o sistema tradicional aceitava ou não a proposta e as companhias de seguro deixavam de ganhar negócio, o que muda com a telessubscrição. “No Brasil, entre 80% a 86% dos casos são aceitos, enquanto nos mercados mais desenvolvidos este percentual é de 94%”, compara, acrescentando que produtos telessubscritos aumentam em cerca de 10% a aceitação.

Nos casos de doença de alto risco, destaca Fatone, a telessubscrição, assim como qualquer processo, tem as suas limitações. “A nossa experiência é de aceitação de 95% dos casos. Porém, os demais 5% serão mais analisados e haverá 4% mais aceitação do que em uma subscrição tradicional”, afirma.

Ao mencionar os casos de doenças graves, o executivo destaca que no Reino Unido a telessubscrição apontou uma queda de 25% para 7% no número de falsas declarações e de 11% para 4% nos seguros de vida.

Outros mercados

O sistema Magnum da Swiss Re já é usado por mais de 30 seguradoras, em 16 países. De acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos, em um período de três anos o sistema tem crescido a uma taxa média de 15% ao ano e já é utilizado por 60% dos clientes das empresas de seguros em todos os produtos, sendo 35% nos negócios de vida e saúde. Por enquanto, a ferramenta será disponibilizada no Brasil unicamente para seguro de Vida.

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