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Brasileiro deixa o contrato para a última hora

Fonte: Valor Econômico
Por Danylo Martins | De São Paulo

Passagens compradas, hotel reservado, hora de embarcar. Mas e se acontecer algum imprevisto? Embora tenha ganhado força nos últimos anos, o seguro viagem ainda é um item que os brasileiros ignoram ou deixam para contratar na última hora, diz Ana Badaró, diretora de personal lines da corretora BR Insurance. "A assistência médica fora do país costuma ter valor elevado. Por isso, o seguro acaba sendo barato em relação ao benefício que vai trazer em caso de acidentes ou doenças", afirma.

Para evitar dor de cabeça, o ideal é pesquisar os tipos de planos oferecidos pelas seguradoras e quais as coberturas inclusas no produto. É importante levar em conta se o seguro garante uma indenização, na forma de pagamento do valor do seguro contratado ou de reembolso ou, ainda, de prestação de serviços, se ocorrerem imprevistos durante a viagem.

Conforme a regulamentação do seguro viagem, em vigor desde março de 2016, os planos devem oferecer pelo menos uma das seguintes coberturas básicas: despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas em viagem nacional ou ao exterior; traslado de corpo; regresso sanitário; traslado médico; morte em viagem; morte acidental em viagem; invalidez permanente total ou parcial por acidente em viagem. De maneira facultativa, os produtos também podem ter coberturas como extravio de bagagem, funeral e cancelamento de viagem.

Além disso, é importante ficar atento às exigências do destino da viagem. Quem viaja para a Europa precisa observar a lista dos países signatários do Tratado de Schengen, assinado em 1985 que estabelece a livre circulação de pessoas entre os países. Ana lembra que o seguro viagem é diferente do seguro saúde internacional. "No caso do seguro saúde, possui cobertura para consultas e atendimento médico", explica. O seguro viagem tem cobertura médica apenas em caráter de emergência.

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