Atendimento nos sistemas de saúde público e privado
Fonte: SEG Noticias
"Em quatro décadas, o percentual da população brasileira com mais de 60 anos triplicará e isso exige, desde já, definições importantes em relação ao sistema de saúde no país". A afirmação é de Mauricio Ceschin, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), feita durante o 13º Conai, evento promovido pela Unimed do Brasil em Foz do Iguaçu (PR), na última quinta e sexta-feira (19 e 20).
"A geração dos nossos pais vivia pouco mais de 60 anos; nossa geração está chegando aos 80 anos e a de nossos filhos e netos viverá perto de 100 anos", disse Ceschin. "Não se trata de opinião, mas de perspectiva real. O sistema de saúde, incluindo a saúde pública (SUS) e a saúde privada (planos de saúde), tem de trabalhar em conjunto e preparar o país para atender, com qualidade, essa população mais idosa".
Já segundo Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil, "a saúde privada atende cerca de 46 milhões de pessoas e a saúde pública em torno de 150 milhões de pessoas. As empresas de planos de saúde movimentam R$ 73 bilhões por ano, recursos equivalentes ao orçamento do Ministério da Saúde. Isso significa que o setor privado está fazendo a sua parte. Mas não estamos parados e queremos contribuir para as políticas de
atendimento".
Levantamentos em países do Primeiro Mundo apresentados pelo presidente da ANS comprovam que os custos da saúde dobram a partir dos 60 anos de idade, podendo quadruplicar após os 80 anos de vida.
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