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Polido prega transparência total, inclusive do preço e carregamentos .

Fonte: Seguros.inf.br

Mestre em direito e consultor Walter Polido entende que, com o advento do Código de Defesa do Consumidor (CDC), as relações entre seguradora e segurado ganharam novos paradigmas, determinantes e impositivos: a atividade empresarial seguradora requerida pela lei impõe agora profissionalismo e extremo apego à técnica pertinente. “Ou seja, não há mais espaço para amadores no setor”, destaca Polido em depoimento para o Sincor-RS, no qual ele dará palestra sobre o assunto no 9º Encor.
Nos dias atuais, segundo ele, há obrigações, verdadeiros “deveres-anexos” que devem ser cumpridos e sobre os quais não há discricionariedade alguma para as seguradoras, que antes do CDC tinham liberdade total para se aventurarem em várias áreas de seguros e, diante dos primeiros prejuízos, suspendiam à venda, transferindo para o consumidor o risco de sua atividade. Ele explica que esses “deveres-anexos” são representados pela lealdade contratual, catividade (continuidade) nas relações, boa-fé objetiva, transparência total – inclusive do preço do seguro com todos os seus carregamentos – e respeito à dignidade da pessoa humana.
Walter Polido sustenta que alegar que acontece hoje verdadeira “judicialização” dos contratos de seguros não é uma verdade absoluta, pois, antes mesmo de haver tal alegação, requer que seja questionado o porquê da promoção de tantos processos judiciais contra as seguradoras no país. “Os contratos de seguros são claros e completamente transparentes? Os profissionais são especialmente habilitados, inclusive os corretores de seguros, no trato das questões técnicas e jurídicas em relação aos diversos tipos de seguros?” – indaga. E sentencia:
“Não se pode mais fazer e comercializar seguro como se fazia anos atrás. O momento é outro. O consumidor também é outro e ele está cada vez mais exigente”.

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