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Seguradoras são mercado potencial

Fonte: Brasil Econômico

Uma lacuna regulatória impede que as seguradoras possam aplicar os recursos de suas reservas técnicas em letras financeiras (LFs). Se essa regra for alterada, o vice-presidente da SulAmérica Investimentos, Marcelo Mello, acredita que a demanda por letras financeiras irá aumentar ainda mais.

"Não tenho dúvida. As reservas técnicas são de longo prazo.

Faz todo sentido buscar retorno diferenciado em papéis emitidos por grandes instituições financeiras", diz. Em março, o estoque das reservas técnicas era superior a R$ 550 bilhões, incluindo os planos de previdência e as operações de capitalização.

Para usar esses recursos na compra das LFs, é necessária uma revisão da regulamentação pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que disciplina a atuação das seguradoras, com base nas recomendações do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Pelas normas atuais, as seguradoras podem aplicar os recursos das reservas técnicas - fundo constituído por cada seguradora e que serve como garantia para os riscos assumidos - em diversos papéis, inclusive títulos de crédito privado como CDBs e debêntures provenientes de ofertas públicas.

No entanto, como a norma é anterior à criação das LFs, há esse impeditivo legal.

A Susep informou que estuda mudanças nas regras para a aplicação de ativos por parte das seguradoras, mas que ainda não há prazo para a conclusão desse trabalho.

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